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4 x de R$0,35 | Total R$1,40 | |
5 x de R$0,28 | Total R$1,41 | |
6 x de R$0,24 | Total R$1,41 | |
7 x de R$0,20 | Total R$1,42 | |
8 x de R$0,18 | Total R$1,42 | |
9 x de R$0,16 | Total R$1,43 | |
10 x de R$0,14 | Total R$1,44 | |
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Publicado em 1890, O Cortiço põe olhos sobre os marginalizados: lavadeiras, trabalhadores braçais, malandros e viúvas pobres.
Esses tipos são guiados pelos instintos, vícios e sexo, determinados pelo meio miserável em que vivem.
O olhar darwinista de Aluísio Azevedo posicionou o romance como a expressão máxima do Naturalismo na literatura brasileira.
No Rio de Janeiro do século XIX, o ambicioso português João Romão põe em prática seu plano de riqueza.
Com trabalho duro, avareza e desonestidade, levanta um conjunto de 95 casinhas; o maior cortiço da região.
A vida não tarda a brotar desse chão, fervilhante. Um organismo autônomo formado por aquela gente amontoada em cubículos, em busca da sobrevivência.
O Cortiço é um retrato das mazelas sociais que atingiam a capital do Império, sob a visão cientificista de um escritor que levou ao extremo a estética realista da época.
Uma obra que continua atual, tanto em sua temática quanto em sua linguagem.
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